Por :
Alex Wood (Professor de Quadribol -1° Ano)
Nos dias de hoje estamos
muito acostumados a possuir vassouras voadoras em casa, porém,
nunca nos perguntamos de onde ela surgiu, ou mais, como e por que
o quadribol, jogo praticado por 100% dos bruxos, surgiu.
Existem registros que nos revelam que, já no ano de 962 d.C.,
bruxos e bruxas europeus estavam usando vassouras. As vassouras
daquela época eram confeccionadas à mão e,
por isso, não eram confortáveis nem aerodinâmica,
podiam se deslocar para frente, subia, descia e parava, a uma dada
velocidade e, além disso, variava de família em família.
Apenas quando as vassouras se tornaram mais confortáveis,
é que os bruxos começaram a usá-las para diversão,
e não somente como meio de transporte.
Muitos jogos foram criados e, entre eles estão a Corrida
Anual de Vassouras, o Furabexiga, o Fogaréu, entre outros.
Porém, em meados do século XI, surgia um jogo que
um dia seria o mais popular do mundo bruxo, o jogo do brejo de Queerditch.
O nosso conhecimento sobre a origem do quadribol é proveniente
de um diário escrito pela bruxa Trude Keddle, que vivia às
margens do brejo de Queerditch, no século XI. Naquela época,
como dizia no diário, a bola principal era feita de couro,
como a nossa goles atual, para se marcarem gols, era necessário
acertar a bola em troncos de cada lado do brejo e, como precursores
dos balaços, haviam duas grandes pedras voadoras que tentavam
derrubar os jogadores de suas vassouras.
Durante quase um século, mais nenhuma menção
desse jogo foi encontrada, mas uma coisa era certa, o jogo já
havia se espalhado por muitos continentes.
No século XII, o bruxo Goodwin kneen escreveu uma carta à
seu primo, onde continham informações atualizadas
sobre o jogo do brejo de Queerditch. Ele havia progredido muito,
a “pegadora” era a antiga artilheira e o pedraço
era o antigo nome dos balaços. Para se marcar um gol, em
vez de troncos, agora eram barris em cima de grandes estacas. Porém,
um elemento essencial faltava a esse jogo, a Quarta bola, que surgiu
apenas no século XIII, o pomo de ouro.
No início da década de 1100, a caça ao Pomorim
Dourado se tornou bastante popular. Esse pequeno pássaro
possuía uma grande agilidade e um enorme talento para fugir
de seus predadores. Entretanto, ele só chegou ao jogo do
brejo em 1269, por meio do chefe do Conselho de Bruxo, onde o prêmio
a quem capturasse o pomorim era de 150 galeões. Porém,
ao longo do tempo, o número de Pomorins diminuiu muito, até
que ele se tornou uma espécie protegida, livre de caças
e dos jogos do brejo Logo depois, a necessidade de um substituto
ao Pomorim aumentou e assim, Bowsman Wrigth criou o atual Pomo de
Ouro.
Hoje em dia, o quadribol é jogado em um campo de forma oval,
com 152 metros de comprimento por 55 metros de largura, dividido
em duas pequenas áreas, onde ficam o goleiro e as balizas
e em outra parte maior com um círculo central de 60 cm de
diâmetro para a liberação das bolas.
A primeira bola é a goles, que desde o início foi
feita de couro. Antigamente, faziam goles com uma alça, para
que os jogadores pudessem segurar ela. Outras porém, tinham
furos onde entravam os dedos. Isso mudou com o descobrimento dos
Feitiços Prendedores em 1875. As alças ou furos na
goles se tornaram desnecessários, pois a goles ficava presa
a mão do artilheiro sem nenhuma ajuda. A goles moderna mede
30,5cm de diâmetro e sua cor é vermelha, sendo pintada
dessa cor pela primeira vez em 1711. Algum tempo depois a bruxa
Margarida Pennifold teve a idéia de enfeitiçar a bola
de modo que, quando caísse das mãos do artilheiro,
descesse lentamente em direção ao chão, o que
permitia que os artilheiros pudessem pegá-la ainda no ar.
As segundas são os balaços. Antigamente por volta
do século XV, ainda eram pedras voadoras, que podiam ser
quebradas quando eram rebatidas muito forte, assim, os jogadores
eram perseguidos por pedaçinhos de balaços durante
o resto da partida. Atualmente eles são feitos de ferro e
têm vinte e cinco centímetros de diâmetros. No
jogo de quadribol, elas atacam o jogador mais próximo.
A última é o pomo de ouro, que tem o tamanho de uma
noz. É enfeitiçado para fugir à captura o maior
tempo possível. Alguns a consideram a bola mais importante
do jogo e, o apanhador que a captura ganha cento e cinqüenta
pontos para o seu time e acaba o jogo.
No quadribol, existem sete jogadores e quatro posições
diferentes:
Um goleiro: essa posição existe desde o século
XIII, porém, sua função foi
mudando desde então. Segundo Zacarias Mumps, “o goleiro
deve ser o 1º a chegar às cestas (às balizas
de hoje) do gol, uma vez que é sua função impedir
que a goles entre. Contudo, um goleiro veloz pode marcar um ponto
e voltar às cestas (balizas) em tempo de impedir que outro
time faça um ponto.” Nesse texto, Mumps deixa claro
que, em seu tempo, os goleiros desempenhavam a função
de artilheiro, assumindo outras responsabilidades. Mas, em 1620,
foram acrescentadas pequenas áreas ao campo e os goleiros
eram aconselhados a permanecer dentro delas.
Dois batedores: a função dos batedores sempre foi
a mesma, proteger os outros jogadores de seu time, rebatendo os
balaços o mais longe possível. Os batedores nunca
foram marcadores de pontos, e não há registros de
que eles tenham usado a goles, esses jogadores precisam de grande
força física, por isso, é aconselhável
que bruxos ocupem esse cargo.
Três artinheiros: com certeza, é a posição
mais antiga no quadribol, pois desde sempre, o jogo consistia em
marcar pontos. Ocorreu uma mudança significativa em 1884,
a regra dizia que apenas o artilheiro que estivesse com a goles
poderia entrar na pequena área do goleiro, se mais um entrasse,
o ponto seria impedido.
Um apanhador: em geral, os apanhadores devem ser leves, rápidos,
ter uma visão aguçada e uma boa habilidade de voar
apenas com uma mão. Caso o apanhador capture o pomo, o jogo
acaba, alguns dizem que o apanhador é o jogador mais importante,
porém são os jogadores que mais saem machucados do
jogo.
Contudo, muitas regras foram criadas e faltas foram registradas,
mas uma coisa é certa, o quadribol nunca deixará de
existir!
Ref. Bib.: Quadribol Através dos Séculos.
|